Creche

Crianças da creche vão à praia!

30 Julho 2015

Durante a semana de 6 a 10 de Julho, as crianças da nossa creche desfrutaram de manhãs de praia muito agradáveis.

Todos os dias de manhã apanhamos boleia com o Sr. António e todos contentes seguimos de camioneta até à praia do Furadouro. Só a viagem era já por si só uma aventura!

Munidos de balde, pá, ancinho e alguns moldes as crianças deliciaram-se com as brincadeiras na areia e com o momento de molhar os pés na água.

A areia desperta o interesse, a imaginação e a alegria dos mais pequenos. Muitos são os motivos que os levam a manipulá-la, a divertir-se e aprender com ela. Para começar, é fácil brincar com a areia: bastam duas mãos ou simples utensílios para criar formas e desenhos. A areia oferece bons desafios, como vencer a sua resistência ou obter consistências diversas ao misturá-la com água. Encher baldes, formas, construir castelos ou outras obras de arte possibilita às crianças vivenciarem conceitos que só mais tarde poderão ser formalizados.

Além do mais, brincar com areia proporciona o confronto com o mundo simbólico. Usada como elemento neutro, ela pode fazer o papel de muitas coisas: comidas que são misturadas nas panelas com folhas e água; material de construção que camiões e carros carregam de lá para cá e daqui para lá; “pó de pirlimpimpim”; ou o que for necessário para alimentar o faz-de-conta de cada um.

A areia possibilita ainda uma experiência sensorial importante. Torna-se mote para interagir com o corpo de outras crianças. Com as suas diferentes texturas e temperaturas, leva também a criança a conhecer-se e aos limites de seu corpo. Enterrar-se na areia, esconder os pés ou as mãos e poder descobri-los infinitas vezes proporciona uma sensação de controlo que auxilia a criança a construir a sua identidade corporal. Até mesmo ao causar incómodo, quando cola na pele ou no cabelo, a areia permite que a criança viva essa situação e aprenda a lidar com ela. Para algumas crianças tratou-se de uma experiência fantástica!

Assim também para os adultos que as acompanhavam por poderem ver, em primeira mão, os olhos regalados, cheios de brilho, e assistir às suas gargalhadas enquanto as observavam a fugirem das ondas, a sentirem a sua frescura ou provarem do seu sal. Uma experiência muito enriquecedora que permitiu estimular os sentidos, fomentar o crescimento e desenvolvimento, enquanto se estimulava a coordenação motora das crianças.